Por Marcia Peixe
Um misto de emoção e alegria, estes foram os sentimentos que envolveram o ‘1º Desfile de Moda Customizada – Moda Unifebe e Bethânia, uma parceria de Amor!’. O evento ocorreu na Comunidade Bethânia em São João Batista, no sábado, 30, com a presença dos Filhos e Filhas de Bethânia, dos estudantes e professores da Unifebe, da responsável técnica do recanto, Simone Mazera Vargas e do moderador geral da Comunidade, Pe. Vicente de Paula Neto, além de convidados.
Mais do que peças de roupas customizadas, percorreram o tapete branco, histórias de vidas que foram compartilhadas entre estudantes e Filhos de Bethânia. Uma troca de experiências que iniciou no dia 20 de outubro, com uma apresentação em sala de aula sobre o carisma Bethânia e de sua atuação social. Já no dia 23, foi a vez dos alunos irem até a Comunidade. Divididos em duplas e trios, entrevistaram os acolhidos para se aproximarem de suas trajetórias de vida e preferências. Em contrapartida, cada entrevistado entregou uma ou duas peças de roupas que já possuía, para serem customizadas.
O resultado desta interação foi a primeira edição do desfile, que teve como foco a importância do autocuidado e da ressignificação da história. Para o moderador geral da Comunidade, Pe. Vicente, o evento representa a certeza de que parcerias como esta, contribuem profundamente para o processo de restauração dos Filhos e Filhas. “A partir desta atividade, muitos já apresentaram seus sonhos, novas perspectivas e a oportunidade de contemplar o belo, que vem Deus”, destacou.
A responsável técnica, Simone enfatizou a importância desta aproximação entre as entidades, com uma forma de oportunizar aos acolhidos experiências de que fato, ressigificam suas vidas. “É uma forma deles se sentirem amados, por meio de um encontro com outras pessoas e partilharem as vivências”, acrescenta.
De acordo com a coordenadora do curso de design de moda, a professora Josely Cristiane Rosa, mais do que a customização de peças e a organização de um desfile, a atividade foi um despertar para a sensibilidade dos estudantes. “Foi uma oportunidade de praticar o amor e de crescermos enquanto profissionais e futuros profissionais, de alimentarmos a nossa alma, o nosso ser humano e nos proporcionar, a motivação e a transformação do olhar para a vida”, concluiu.
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