O Grupo de Oração da Comunidade Bethânia, recanto São João Batista (SC) teve a presença de Afonso Silva, na noite de segunda-feira, 14. Silva foi um dos primeiros consagrados de vida da Comunidade e iniciou a missão juntamente com Pe Leo, Ideraldo, Margarina, Lino e Zeni.
Por quase 10 anos, Silva morou em Bethânia, viveu e presenciou todos os planos e realizações de Pe Leo. Na segunda-feira, 14, Silva também realizou um grande sonho seu e do fundador: pregar na Comunidade Bethânia. “Quando decidi sair de Bethânia, viver uma experiência fora, Pe Leo ficou bastante chateado, mas me disse que um dia eu ainda viria pregar aqui. Hoje realizo o desejo dele”, conta.
Amor à primeira vista
Silva conheceu Pe Leo quando ainda era um jovem seminarista durante um retiro da RCC. “Eu fazia parte da Pastoral da Juventude e pregava pela pastoral, em Palhoça, quando fui convidado para ir neste retiro”, conta.
Ao chegar ao local, juntamente com um amigo, Silva foi recepcionado por Leo, que se ajoelhou a sua frente, o abraçou e disse: “Pequeno grande homem de Deus”. “Fiz o retiro naquele fim de semana, gostei do Leo, foi amor à primeira vista. E nos tornamos amigos. Depois disso ele falava de comunidade até dizer que ganhou o terreno e convidou para vir para cá. Topei na mesma hora”.
Diferente dos outros dois casais que chegaram junto na Comunidade e se consagraram de imediato, Silva pediu ao Pe Leo para se consagrar somente no fim do ano. Como era professor, não queria abandonar a turma de alunos. “Leo aceitou, e em dezembro vim em definitivo para a Comunidade e no dia 4 de janeiro de 1996 me consagrei. Pe Leo é tão incrível que morreu no dia do aniversário da minha consagração”, lembra.
Viver Bethânia
Mesmo saindo da Comunidade Bethânia para seguir outros rumos e continuar na RCC, Silva afirma que nunca deixou de viver Bethânia. “Acredito que não existe ex-consagrado. Uma vez consagrado, sempre será. Até hoje vivo o carisma, sou Bethânia mesmo não estando presente na Comunidade”, diz.
Atualmente, Silva mora em Foz de Iguaçu (PR) com a família, onde trabalha e prega em grupos da Renovação Carismática Católica (RCC). “Carrego Pe Leo sempre comigo, em meu coração. Meu sentimento por ele é enorme. Leo amava a todos, mas sei que o que ele sentia por mim também era muito especial”.
