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Na missa da Assunção de Maria, Papa fala da Virgem da Esperança

Esta segunda jornada do Papa Francisco na Coreia decorre na cidade de Deajeon, uns 140 Km a sul da capital, Seul, e também num santuário que dista dali uns 50 KM. De manhã (noite na Europa), o Papa celebrou a Missa num estádio. Almoçou depois, no Seminário local, com 18 jovens, representando os jovens asiáticos vindos à Coreia, de diferentes países, para o Encontro continental.

Na homilia da missa, partindo das leituras da missa, o Papa sublinhou que esta festa nos “convida a tomar consciência do futuro que, já desde agora, abre diante de nós o Senhor Ressuscitado” e também que “a verdadeira liberdade se encontra no amoroso acolhimento da vontade do Pai”.

E exortou os católicos coreanos a invocarem “a Mãe da Igreja na Coreia”, pedindo-lhe nomeadamente que os ajude a serem fiéis à liberdade recebida no dia do Batismo; guie os esforços para transformar o mundo segundo o plano de Deus; e torne a Igreja neste país capaz de ser fermento do Reino de Deus na sociedade coreana.

Possam os cristãos nesta nação ser uma força generosa de renovação espiritual… combatam o fascínio do materialismo que sufoca os autênticos valores espirituais e culturais e também o espírito de desenfreada competição que gera egoísmo e conflitos; rejeitem modelos económicos desumanos que criam novas formas de pobreza e marginalizam os trabalhadores, bem como a cultura da morte que desvaloriza a imagem de Deus, o Deus da vida, e viola a dignidade de cada homem, mulher e criança.

“Como católicos coreanos, herdeiros duma nobre tradição – advertiu o Papa - sois chamados a valorizar esta herança e a transmiti-la às gerações futuras. Isto implica para cada um a necessidade duma renovada conversão à Palavra de Deus e uma intensa solicitude pelos pobres, os necessitados e os fracos que vivem no meio de nós.”

Propondo Maria como “Mãe da nossa esperança”, Papa Francisco assegurou que “esta esperança – a esperança oferecida pelo Evangelho – é o antídoto contra o espírito de desespero que parece crescer como um cancro no meio da sociedade, que exteriormente é rica e todavia muitas vezes experimenta amargura interior e vazio”.

No final da celebração, por volta do meio-dia, antes da recitação das Ave-Marias, oferecendo à Virgem “as nossas alegrias, os nossos sofrimentos e as nossas esperanças”, o Papa evocou as pessoas que perderam a vida no recente naufrágio do navio para transporte local de passageiros e por todos aqueles que sofrem ainda – disse - as consequências deste grande desastre nacional.

 

O Senhor acolha os defuntos na sua paz, console as pessoas que choram e continue a sustentar aqueles que tão generosamente acorreram em auxílio dos seus irmãos e irmãs. Este trágico acontecimento, que uniu todos os coreanos na dor, os confirme no seu compromisso de trabalhar juntos e solidários para o bem comum.

 
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