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Igreja Católica abre oficialmente o processo de beatificação de Padre Léo

A Comunidade Bethânia viveu neste sábado, 7, um dos momentos mais emocionantes de seus quase 25 anos de existência: a abertura do processo de beatificação do fundador, Padre Léo. O evento oficial ocorreu no recanto de São João Batista, com programação intensa ao longo do dia e participação de milhares de pessoas entre familiares do sacerdote, membros da comunidade, religiosos, religiosas, autoridades e fiéis de todas as partes do Brasil.

Entre as pessoas que acompanharam o evento estava Márcio Marques e sua esposa, que vieram do Amazonas para vivenciar essa data. “O Padre tem papel fundamental na minha história. Cresci dentro do movimento da Renovação Carismática Católica (RCC) e já conhecia ele por meio das pregações, mas após algum tempo acabei me afastando. Foi pelas suas sábias palavras que abri meu coração para o retorno à Igreja, mesmo nem sabendo de seu falecimento na época”, explicou o amazonense Marques, que viajou 10 horas de lancha e seis de avião para chegar até o estado de Santa Catarina.

Ele ainda ressaltou que os ensinamentos do Servo de Deus o fizeram abrir os olhos para viver de forma diferente, em especial dentro do matrimônio. “Minha casa hoje tem grande carinho pela história e tudo que Léo traz a cada coração, mesmo que não em vida. Hoje temos a prática do terço, a vivência fraterna graças a ele, que sempre falou que família que reza não se rompe”, reforçou. Os sorrisos, as lágrimas e mais um misto de sentimentos invadiram o espaço de Bethânia durante todo o dia, especialmente com a presença dos restos mortais do sacerdote durante a Santa Missa.



Instituição do Tribunal Eclesiástico

Antes da Santa Missa, foi instaurado o Tribunal Diocesano que conduzirá a investigação da vida e obra do Servo de Deus, composto por: Dom Wilson Tadeu Jönk (presidente), padre Tarcísio Vieira (delegado episcopal), padre Alcides Albony Amaral (promotor da causa), Ronaldo Frigini (notário atuário), diácono Roque Inácio Führ (notário adjunto), Paolo Villotta (postulador da causa) e diácono José Neri de Souza (chanceler).



Etapas do processo

Padre Léo já é servo de Deus desde que a Congregação para a Causa dos Santos concedeu o \"Nihil Obstat\" (nada obsta) necessário para abertura da causa, no fim do ano passado. O processo de beatificação conta com duas etapas: a diocesana e a romana. A primeira acontece na Arquidiocese de Florianópolis, em que o Tribunal reúne testemunhos e documentos históricos sobre a vida, virtudes e obras do Servo de Deus ligados a sua fama de santidade - etapa iniciada neste sábado com a instauração do Tribunal. “Estarei à disposição para ajudar nesta etapa e todos podem fazer o mesmo, pois iremos estudar toda sua vida e as mais diversas informações e documentos nos serão fundamentais”, enalteceu o postulador da causa, o italiano Paolo Villotta.

Na segunda etapa, a Congregação para a Causa dos Santos conduz a parte romana da investigação para validar as chamadas “Virtudes Heróicas” do Padre Léo. Constatas as virtudes, o candidato é declarado Venerável. Em seguida, passa-se a avaliar os possíveis milagres, que deverão ser comprovados pela ciência por uma comissão de peritos. Constatado o milagre e não havendo nada contrário, o candidato é declarado Beato. Só depois de um segundo milagre, acontecido depois de já ter sido iniciado o processo de beatificação, é que Padre Léo alcançará os altares da Igreja e poderá ser declarado Santo.

 
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