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17 anos sem Sueco e uma lição: aprender a viver!

Desde o ano de 2002, o dia 18 janeiro passou a ter um significado marcante para toda a Comunidade Bethânia, data em que o Consagrado José Maurício, mais conhecido como Sueco, encerrou sua jornada entre homens e seguiu para a eternidade junto de Deus, em decorrência de um câncer. Em Bethânia, junto com a esposa Silvinha (a sua Preta como ele a chamava) e o filho Tiago, abraçou a missão do acolhimento e tornou-se pai de todos aqueles que chegavam à Comunidade, especialmente no recanto de Curitiba (PR), em busca de uma vida nova. E vida também foi o sentido atribuído a esta data, após a sua partida.

Um exemplo deste significado, são as lembranças, que ele deixou naqueles com quem conviveu, como as que o Consagrado, Ney Lima, guarda com carinho em seu coração. “Ele foi uma pessoa que nos ensinou a viver, porque realmente teve uma experiência de vida plena com Jesus Cristo. Mesmo encurvado pela dor e pela doença, o sorriso sempre permaneceu em seu rosto”, recorda. 

Ney conta que a dedicação à missão de acolher foi desempenhada por Sueco com muito amor, capaz de transformar os últimos momentos de vida, em aprendizado. “Ele nos ensinou a morrer porque em Cristo aprendeu a viver. Ouvi o próprio Padre Léo contar várias vezes, que ficava impressionado quando chegava no hospital para visitar o Sueco e já nos últimos dias sem poder sair da cama, ele tirava a máscara de oxigênio e dizia ao Padre Léo:  pai, Eu Te Amo”, ressalta.
 
Quem também se emociona ao falar de Sueco, é Douglas Waismann, 38 anos, que o conheceu no Natal de 1999, quando buscou acolhimento na Comunidade Bethânia. “Falar do pai Sueco para mim, reúne uma série sentimentos positivos, que é respeito, saudade e gratidão. Digo pai, porque foi isso que ele sempre representou para mim. Ele foi firme, me pressionou muitas vezes quando eu precisei, me corrigiu, mas também era muito amoroso”, relembra.

Douglas revela ainda, que teve a oportunidade de passar os últimos momentos com Sueco no hospital, e que apesar de ser um momento difícil e doloroso, foi muito importante estar lá. “Ele sabia abraçar, sabia beijar no momento certo e na hora certa. Por isso, eu me espelho muito nele para ser o pai que eu sou hoje, para o meu filho Vinicius”. Neste dia 18 de janeiro, toda a família Bethânia agradece à Deus por toda a dedicação que o Sueco e sua família prestaram junto a nossa missão, e quer lembrá-lo como um filho que foi luz para o mundo no anúncio do Evangelho. 

 
 
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